Malícia

Posted by cristiano bicudo | Posted in | Posted on 23:08:00



De repente, uma forma, quase que boba passa por minha mente para te conquistar...

Não sei se é essa vontade mais forte que grita em meu coração, que não pensa, ou se sou eu que ando pensando demais em você... Mas, de repente, é tudo assim mesmo... Uma vontade incontrolada de revelar, de dizer das minhas verdades escondidas em cada palavra amiga, que transpiro por você... E o suor das minhas mãos, que não te tocam... Os meus lábios trêmulos, que não te beijam... O meu corpo, que anseia se colar ao seu... De repente é algo louco... Versátil que já possuo e você nem se quer percebeu... E algo assim, meio disfarçado nas coisas da vida em comum... Um poema a mais, um poema a mais, um poema a menos, traçado sem desvendar verdades... Uma palavra vazia, cheia de coisas próprias, ditas em momentos impróprios... Um tudo bem... Um até breve dito como que por alguém que mais não precisa, se em real, muito mais precisa do que já tem...

Não, não me basta ficar assim nesse jogo pequeno de palavras incoerentes... Preciso descobrir, mesmo que em forma boba, uma malícia maior para despertar as suas malícias .

Uma palavra mais forte, para despertar as suas reflexões... Um olhar mais firme, para encontrar um olhar maior em forma de desejo, de descobertas e de verdadeiras respostas... Não... Não basta ficar nas entrelinhas, enquanto as linhas da vida se embaraçam por ai... Se desfazer no momento prescrito, sem que se tenha a inteligência ideal, no momento exato de se dizer... O quanto se quer... O quanto se deseja por algo mais... Que uma simples palavra amiga... Que um simples acúmulo de conversar...

Continuar assim é violentar o muito que possuo dentro de mim... E afogar a naturalidade das coisas simples, que só dentro de uma simplicidade se percebe e não se reprime... Que só dentro dessa loucura maior, se imuniza... E se descobre e realiza, por uma coragem maior de se ir além... De se ir mais fundo... De se dizer... Te quero... Te amo... E te preciso.

Dentro de nossas próprias leis... Levados por nossas sublimes vontades... Agora e por enquanto... Tão meias vontades, dentro de mim.

E... Uma forma quase que boba de se dizer tudo isso... Uma forma quase que confessada de se dizer dos meus medos... Um jeito muito peculiar de se dizer, dizendo em minhas poesias... Um jeito muito infantil de se girar na roda, que é gigante e é da vida...

Uma vida que é vivida as escondidas, por entre as formas dos “homens”, sempre dizendo que não viveu... o que fingiu... Assim como eu finjo e vivo... Assim como vivemos e mentimos... Para sobreviver... A própria malícia...

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